ABRUPTO

12.3.11


ÍNDICE DO SITUACIONISMO (128)

A questão do situacionismo não é de conspiração, é de respiração.
E, nalguns casos, de respiração assistida.

O espantoso relato "jornalístico" da manifestação de hoje "em directo"  pelas televisões e nalguns jornais que se dizem de "referência", mostra como o jornalismo português está a milhas  de qualquer deontologia básica da informação e de qualquer critério mínimo de qualidade profissional. Alguém faz sequer nas redacções  uma vaga ideia de como nenhuma televisão (e jornais) sérios em todo o mundo faria isto?  Hoje voltou-se ao PREC e aos comícios em directo. Hoje a televisão de Hugo Chávez foi o padrão do "jornalismo" português.

(url)
(url)


ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE


Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

(url)


HOJE DE NOVO 

FreeTibet_cracha

(url)


COISAS DA SÁBADO: 
O PRÓS E CONTRAS DA RTP: O RIDÍCULO EM PORTUGAL NÃO MATA E AINDA HÁ ALGUÉM QUE RESISTE



Curioso e elucidativo foi ver entre os “deolindistas” mais furiosos no recente Prós e Contras de propaganda da manifestação, uns “jovens dirigentes académicos” vestidos de gafanhotos, ou de padres oitocentistas, com capa e batina por fora e por dentro, sem perceberem o anacronismo. E, muito self-righteous, um desses padres de vestimenta mostrava a sua intolerância com José Ferreira Machado, director da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, que disse as mais claras e duras verdades sobre as dificuldades do emprego jovem, mas fora da vulgata “deolindista”, e cometeu a blasfémia de dizer que na sua escola a empregabilidade era alta, e que era muito pior ser desempregado com quarenta anos e ter baixas qualificações, do que jovem “parvo” com um curso universitário. O “jovem académico” a preto e branco rosnou-lhe que era fácil dizer aquilo porque estava já “instalado” e o professor respondeu-lhe que evitasse mandar “bocas“ baixas, e o homem meteu a voz dentro da batina. 

Corajosa foi também, no mesmo ambiente de intolerância, Isabel Stilwell, que resistiu aos estereótipos da moda, repetidos pela apresentadora do programa e às palmas hostis da “malta” a tudo o que era “deolindismo”. Stilwell não esteve com meias medidas e perante um “dramaturgo” que a interpelava, fazendo as cada vez mais habituais confusões de má-fé e ignorância sobre um artigo que tinha escrito, disse-lhe que não percebia como é que um “dramaturgo” não percebia simples português. O “dramaturgo”, interessante profissão, continuava a dizer coisas, muito contente com o seu protagonismo, no meio da maior confusão mental. Ou seja, para além de pedir “apoio” para a “cultura”, e dizer “basta” a muitas coisas, não soube responder a uma Isabel Stilwell justamente irritada que lhe perguntava “mas basta como?”, que soluções é que propõem? Nada. “Apoios” para a cultura.

E assim se fazem as coisas.

(url)


EARLY MORNING BLOGS

1980 - Provérbio
 
Come with the wind, go with the water.

(url)

11.3.11


ÍNDICE DO POPULISMO E DA DEMAGOGIA (3)

Os tempos estão favoráveis ao populismo e à demagogia. 
Não os combater ou é consciência de culpa  ou é cobardia.


9 em 10.
As intervenções de Louçã no debate da moção de censura foram um exercício penoso de ouvir de vacuidade e de demagogia. E na sua primeira intervenção acabou claramente no terreno do combate à democracia: ou votam a nossa moção de censura, ou a "luta" vai para a rua.

(url)


COISAS DA SÁBADO: A MASSAGEM DOS MEDIA: NUNCA VI TANTA PROPAGANDA…

… a uma manifestação, a um acto político. Sempre apresentada em tons positivos, sempre apresentada como os seus organizadores querem que seja apresentada, sempre alimentada pelas maiores das expectativas (já é descrita como gigantesca mesmo antes de o ser), legitimada e justificada como uma revolta pura, genuína, espontânea, sem mácula, numa vida política cheia de nojo. Vai ser um sucesso com certeza com tanto ingrediente certo.

Os jornalistas acham que se devem distanciar das iniciativas partidárias, onde vão entrevistar os velhinhos mais boçais que encontram e filmar as camionetas vindas da província e fazem comentários jocosos. Mas neste caso não há qualquer distanciação, é como se fizessem parte do comité de organização. E, embora o grosso da propaganda da manifestação seja feito pelas televisões e jornais, alimentam o mito de que tudo se deve às novas tecnologias, que parecem ter hoje o efeito lustral de dar inocência e espontaneidade a tudo que por elas passa. E quem critica tão pura e genuína iniciativa é imediatamente insultado de “velho”, um novo insulto típico da deslocação da luta de classes para os conflitos geracionais, e, ao mesmo tempo, típico da vulgata jornalística da “novidade”. 

Também aqui soçobram todos os critérios jornalísticos mínimos, mas isso não é novidade quando estamos em plena moda do “deolindismo” nacional.

(url)


EARLY MORNING BLOGS

1979 - Provérbio
 
Beware beginnings.

(url)

10.3.11


ÍNDICE DO POPULISMO E DA DEMAGOGIA (2)

Os tempos estão favoráveis ao populismo e à demagogia. 
Não os combater ou é consciência de culpa  ou é cobardia.


9 em 10.

O grupo "1 milhão na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política." A "demissão de toda a classe política" em democracia significa acabar com eleições e recusar os resultados eleitorais,  extinguir os partidos políticos, acabar com a democracia parlamentar, entregar as decisões políticas a um grupo que só pode chegar ao poder através de um golpe, ou militar, ou tipo Conselho da Revolução no PREC. 

A última vez que em Portugal se "demitiu toda a classe política": 28 de maio de 1926. Durou 48 anos.

(url)


ÍNDICE DO POPULISMO E DA DEMAGOGIA (1)

Os tempos estão favoráveis ao populismo e à demagogia. 
Não os combater ou é consciência de culpa  ou é cobardia.

8 em 10. 

Página diária do Correio da Manhã sobre o enriquecimento ilícito, cuja petição  tem sido assinada por vários agentes da justiça que, muitos dos quais, quando consultados pela Assembleia da República sobre se deveria haver ou não legislação sobre tal matéria,  responderam (está em acta):

1) não, porque seria inconstitucional dado que  inverte o ónus da prova;
2) não, porque a legislação existente já é suficiente;
3) não porque a legislação existente já é suficiente e não se percebe porque não é aplicada (por magistrados do MP e por juízes);
4) não porque seria um instrumento ideal para perseguições ad hominem, em que a mera abertura de uma investigação seria suficiente para "queimar" qualquer um, mesmo que depois não tivesse continuidade;
5) não porque permitiria, em consequência do anterior,  que as escolhas políticas passassem a ser feitas por magistrados, polícias e juízes;
6) não porque  seria ineficaz;
7) não, por favor não, porque isso iria criar tantas complicações à investigação sem resultados úteis e assim prejudicar o combate contra a corrupção;
8) não por várias outras razões.

Quem o disse:? Magistrados, juízes, juristas, polícias. E está em acta. Alguns deles vieram depois assinar a petição do Correio da Manhã , sabe-se lá porquê.

(url)


NOVO CURSO UNIVERSITÁRIO PARA OS DIAS DE HOJE


Design de manifestações.

(url)


EARLY MORNING BLOGS


1978 - Provérbio

A quem o demo tomou uma vez sempre lhe fica um jeitinho.

(url)

9.3.11



EARLY MORNING BLOGS

1978 - Television

The most important thing we've learned,
So far as children are concerned,
Is never, NEVER, NEVER let
Them near your television set --
Or better still, just don't install
The idiotic thing at all.
In almost every house we've been,
We've watched them gaping at the screen.
They loll and slop and lounge about,
And stare until their eyes pop out.
(Last week in someone's place we saw
A dozen eyeballs on the floor.)
They sit and stare and stare and sit
Until they're hypnotised by it,
Until they're absolutely drunk
With all that shocking ghastly junk.
Oh yes, we know it keeps them still,
They don't climb out the window sill,
They never fight or kick or punch,
They leave you free to cook the lunch
And wash the dishes in the sink --
But did you ever stop to think,
To wonder just exactly what
This does to your beloved tot?
IT ROTS THE SENSE IN THE HEAD!
IT KILLS IMAGINATION DEAD!
IT CLOGS AND CLUTTERS UP THE MIND!
IT MAKES A CHILD SO DULL AND BLIND
HE CAN NO LONGER UNDERSTAND
A FANTASY, A FAIRYLAND!
HIS BRAIN BECOMES AS SOFT AS CHEESE!
HIS POWERS OF THINKING RUST AND FREEZE!
HE CANNOT THINK -- HE ONLY SEES!
'All right!' you'll cry. 'All right!' you'll say,
'But if we take the set away,
What shall we do to entertain
Our darling children? Please explain!'
We'll answer this by asking you,
'What used the darling ones to do?
'How used they keep themselves contented
Before this monster was invented?'
Have you forgotten? Don't you know?
We'll say it very loud and slow:
THEY ... USED ... TO ... READ! They'd READ and READ,
AND READ and READ, and then proceed
To READ some more. Great Scott! Gadzooks!
One half their lives was reading books!
The nursery shelves held books galore!
Books cluttered up the nursery floor!
And in the bedroom, by the bed,
More books were waiting to be read!
Such wondrous, fine, fantastic tales
Of dragons, gypsies, queens, and whales
And treasure isles, and distant shores
Where smugglers rowed with muffled oars,
And pirates wearing purple pants,
And sailing ships and elephants,
And cannibals crouching 'round the pot,
Stirring away at something hot.
(It smells so good, what can it be?
Good gracious, it's Penelope.)
The younger ones had Beatrix Potter
With Mr. Tod, the dirty rotter,
And Squirrel Nutkin, Pigling Bland,
And Mrs. Tiggy-Winkle and-
Just How The Camel Got His Hump,
And How the Monkey Lost His Rump,
And Mr. Toad, and bless my soul,
There's Mr. Rate and Mr. Mole-
Oh, books, what books they used to know,
Those children living long ago!
So please, oh please, we beg, we pray,
Go throw your TV set away,
And in its place you can install
A lovely bookshelf on the wall.
Then fill the shelves with lots of books,
Ignoring all the dirty looks,
The screams and yells, the bites and kicks,
And children hitting you with sticks-
Fear not, because we promise you
That, in about a week or two
Of having nothing else to do,
They'll now begin to feel the need
Of having something to read.
And once they start -- oh boy, oh boy!
You watch the slowly growing joy
That fills their hearts. They'll grow so keen
They'll wonder what they'd ever seen
In that ridiculous machine,
That nauseating, foul, unclean,
Repulsive television screen!
And later, each and every kid
Will love you more for what you did.

(Roald Dahl)

(url)

8.3.11


ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE


Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

(url)


UM JOGO DE MÚLTIPLOS TABULEIROS


Não vou ao ponto de dizer que as eleições presidenciais e a posse do novo Presidente "fecharam" um ciclo, porque isso implicaria que se "abriria" um novo e, se há coisa que de todo não temos, é nada de novo. Direi apenas que todos os actores de um jogo político que vai desenvolver-se nos próximos anos estão alinhados no tabuleiro. Esses actores são Cavaco Silva, José Sócrates, o PS, Passos Coelho, o PSD, Angela Merkel, o Conselho Europeu, os "mercados", e os manifestantes inorgânicos que virão à rua em Março. Depois há um outro conjunto de actores menores que incluem o CDS, o BE, o PCP e os sindicatos da CGTP. Por último, há outra série de actores que estão no tabuleiro da política e não deviam estar: magistrados do MP, juízes, jornalistas e patrões da comunicação social. Infelizmente os portugueses são pouco mais do que um pano de fundo, uma paisagem que assiste muitas vezes com pasmo, outras com revolta, aos movimentos de todas estas peças desirmanadas, cuja única coerência é moverem-se no território dessa antigo país chamado Portugal.

Todos estão envolvidos no jogo jogado num espaço muitas vezes parecido com aquele xadrez de ficção científica em que se joga em vários tabuleiros de três dimensões. O jogo é simples nos seus objectivos: quem tem poder, quem ganha poder, quem sobe e quem desce, quem come e quem é comido. Mas a simplicidade dos seus objectivos não significa que seja fácil de jogar, pelo contrário, é muito complexo e, num verdadeiro sentido, emaranhado nas três dimensões em que se realiza. É um jogo cruel para aqueles que são sujeitos dos seus resultados, mas pelo meio dos vários tabuleiros, tudo se faz: enganos, palhaçadas, teatro, murros na mesa, diktats, fúrias, e muita, muita coreografia. Não é um jogo antidemocrático, ainda, mas é um jogo em que a democracia está muito degradada.


Merkel, o Conselho Europeu e os "mercados" são as peças mais poderosas, podendo, como as rainhas no xadrez, movimentar-se em todas as direcções e definir as casas do tabuleiro que controlam e o movimento de outras peças. É um xadrez plástico, porque quem tem dinheiro e a chave do cofre decide o tamanho do tabuleiro e os movimentos permitidos das outras peças. Ou seja, manda no jogo e distribui os poderes entre si. Merkel manda no Conselho Europeu, e indirectamente no Banco Central Europeu e por isso as suas decisões afectam as dos "mercados". No seu conjunto, o directório de facto que existe na Europa determina as condições de liberdade e de sujeição do resto das peças do tabuleiro, a começar pelas portuguesas, cuja capacidade de movimentação é já hoje quase nenhuma.

No xadrez a três dimensões, todos jogam no tabuleiro de cima e obedecem a outros jogadores que não estão presentes: os eleitores alemães, os eleitores dos principais decisores europeus, França, Reino Unido, Holanda, em particular os chamados contribuintes líquidos da União. Através da rede complexa dos "mercados" inserem-se no sistema financeiro globalizado, onde actuam particulares e outros países como, por exemplo, a China. Portugal como grande devedor vale pouquíssimo nesse jogo, e se é ao mesmo tempo barato para ver os seus problemas "resolvidos", torna-se simbolicamente caro, por exemplo, para os eleitores alemães que não estão mais dispostos a ver o dinheiro dos seus impostos esbanjados em países que vivem acima das suas posses e à sua custa. Os argumentos "europeus", de que a Europa deve encontrar mecanismos para "salvar" a sua moeda "salvando" os países devedores, são cómodos para nós, mas pouco valem no actual estado de coisas da realpolitik europeia, ou seja, franco-alemã, ou seja, alemã. Como sugere a grande imprensa económica, que hoje fala de Portugal todos os dias, numa fama triste e perigosa, não se percebe por que razão Portugal não pode sair do euro durante dez anos e depois voltar, cumpridas certas condições. Ou seja, ninguém considera interesse vital da Europa que Portugal permaneça no tabuleiro do euro, ou a Grécia ou a Irlanda. Estamos neste jogo mais por consentimento alheio do que por direito próprio. Mas convém dizer que todas as regras principais que nos podem excluir foram por nós alegremente aprovadas nos últimos anos, quando embarcámos numa deriva europeia que começou na falhada Constituição e veio a dar ao Tratado de Lisboa. O efeito útil dessa deriva, feita em nome de um upgrade do poder político europeu, foi, como se disse em tempo, a emergência do directório europeu, que joga agora no tabuleiro superior.

Nos tabuleiros inferiores, Sócrates movimenta-se num espaço cada vez mais curto, encostado a uma parede do tabuleiro com cada vez menos casas à sua volta. É de sua natureza esbracejar, e o esbracejar dá uma ilusão de espaço que verdadeiramente não existe, mas não é líquido que, no seu desespero e vontade de sobrevivência, não possa executar algumas das provas que lhe são impostas pelo tabuleiro de cima. De qualquer modo, a responsabilidade principal pelo que se está a passar é sua e os procedimentos da democracia dão-lhe poderes que, até novas eleições, lhe pertencem.

O PSD oscila entre, nas segundas, quartas e sextas, querer "estabilidade" e mostrar-se responsável e cooperante na resolução dos problemas nacionais, e, nas terças, quintas e sábados, desejar a queda do Governo e eleições para o dia seguinte. O resultado desta oscilação é um efeito esquizofrénico, que gera raiva nos que querem lá chegar depressa, e a perplexidade dos que presumem que uma ruptura política do ciclo democrático nesta altura ainda agravará mais os nossos problemas e favorecerá o infractor, José Sócrates e o PS. Seja dito que Passos Coelho tem parecido estar mais do lado das segundas, quartas e sextas e perceber que é muito complicado acrescentar outro problema a um país que já os tem de sobejo e sem a garantia de que seja capaz de, por si só, os resolver.

As condicionantes que hoje existem para Sócrates serão as mesmas que terá Passos Coelho na governação, as mesmas ou piores. Basta pensar um pouco, exercício que não faz muita gente no PSD que acha que as portas dos ministérios estão escancaradas à sua frente a cada sondagem favorável e que não percebe por que é que não se entra já por aí dentro para ocupar os gabinetes e os carros do Estado e acrescentar um título pomposo aos cartões-de-visita novos em folha para distribuir na terra. Pensando-se, chega-se à conclusão de puro bom senso que, mesmo que haja algum estado de graça num novo Governo e alguma distensão sem Sócrates, e, na possibilidade de haver uma maioria absoluta de dois partidos, um passo muito positivo para a governação, tudo o resto que condiciona a governação hoje continuará na mesma. Em particular continua na mesma a necessidade de fortes programas de austeridade, com as consequentes efeitos de agitação e perturbação social, potenciados por uma esquerda ainda mais enraivecida e um PS ressabiado pela queda. Ou será que alguém pensa, no PSD, que se vai mentir nas eleições, prometendo qualquer "esperança" virtual no fim próximo do túnel? Pelo contrário, a única linguagem séria é falar verdade aos portugueses, essa palavrinha que tanto irritava Sócrates e os seus aliados no PSD contra Ferreira Leite.

A única alteração qualitativa neste cenário seria um acordo consistente, duradouro, firmemente ancorado no voto popular e parlamentar, que comprometesse PSD, PS e CDS, algo hoje muito improvável, mesmo na situação desesperada actual. Por isso, este vosso autor que sempre se opôs a qualquer variante de "bloco central" (e que obviamente entende que não é isso que está a propor), tem poucas dúvidas de que, sem um entendimento desta natureza de boa-fé e sólido que compreenda questões constitucionais, de governação, de reorganização administrativa do país, de mudanças profundas na justiça, na legislação do trabalho, na fiscalidade e nos impostos, ou seja, em quase tudo o que pode ser bloqueado ou pelo PS ou pelo PSD na oposição, não vamos lá. Nem nós, nem eles, nem todos. Xeque-mate em meia dúzia de jogadas, ou alguém atira os tabuleiros ao chão e a parte democrática do jogo soçobrará na demagogia e depois na anarquia. Já estivemos mais longe. 

(Versão do Público de 5 de Março de 2011.)

(url)


EARLY MORNING BLOGS

1977 - Provérbio para os tempos de hoje
 
En temps de guerre le canard a trois ailes.

(url)

7.3.11


O MUNDO DOS LIVROS (28)


Library Hotel, Nova Iorque, EUA.

(url)


EARLY MORNING BLOGS

1976 - Provérbio para os tempos de hoje

C’est comme les moutons de Panurge.

(url)

6.3.11


O MUNDO DOS LIVROS (27)


Catálogo da Livraria Blackwell, Oxford, Reino Unido.

(url)
(url)


ESPÍRITO DO TEMPO: HOJE


Passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro. (RM)

(url)


EARLY MORNING BLOGS

1975 - Provérbio

Aeque pars ligni curvi ac recti valet igni. 
 Pau torto faz fogo direito.

(url)

© José Pacheco Pereira
Site Meter [Powered by Blogger]