ABRUPTO

7.8.06


RETRATOS DO TRABALHO NA TUNÍSIA



(José Farinha)

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COISAS DA SÁBADO:
SERÁ QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO CONSEGUE FAZER AS COISAS BEM UMA ÚNICA VEZ?



A mediatização da justiça podia ser inevitável, era só uma questão de tempo, mas, no caso nacional, essa mediatização foi deliberadamente procurada por um dos “agentes da justiça”, o Ministério Público. Tudo resultou de uma prática que uniu dois interesses convergentes: o Ministério Público no tempo de Narciso da Cunha Rodrigues, que exerceu o cargo de 1984 a 2000 e moldou a instituição e um jornal populista, e o Independente, destinado a combater o governo do PSD e a abrir caminho para a carreira política de Paulo Portas. Esta coligação de interesses era muito semelhante à que se tinha verificado em Itália durante os tempos da “república dos juízes” e associava o justicialismo comunista e da extrema-esquerda, muito bem representado na corporação dos procuradores, com o populismo anti-políticos e anti-parlamentar da direita radical.

Com o tempo, esta aliança começou a desgastar-se e a revelar os seus efeitos perversos. O MP, afinal só anunciava não “produzia” e aqueles que viam o seu nome envolvido em suspeitas públicas e publicadas nunca eram levados a tribunal e, se o eram, saiam inocentes. Por outro lado, o principal político populista, Portas, a quem esta estratégia serviu para colocar o PS no poder (com quem objectivamente se aliou) em vez do PSD, acabou por provar da sua própria medicina no “caso Moderna”. No intervalo, os políticos do PSD, do PS, do CDS e do PCP deram ao MP quase tudo que ele exigia, em particular um modelo de autonomia quase sem limites, à italiana, com medo de parecerem pouco zelosos na luta contra a corrupção.

Com a mudança do Procurador, este encontrou um MP fortalecido com poderes até ao limite da afronta às liberdades pessoais e direitos de defesa, com utilização quase indiscriminada e incontrolada das escutas telefónicas (responsável: António Costa) e da prisão preventiva como instrumento de coação. A instituição estava solidamente ancorada no justicialismo. Só que o monstro que o anterior Procurador tinha despertado, a comunicação social, já não era apenas e só um jornal e um político, mas sim uma multidão de voyeurs (no meio de alguns poucos bons jornalistas) que queria sangue dos políticos e queria resultados, queria barras da cadeia à frente de caras conhecidas. Como isso não acontecia, começou a olhar para os lados do próprio MP com uma nova curiosidade e com perguntas cada vez mais complicadas. A chave de todo este “sistema” era a violação programada do segredo de justiça, mas, a uma dada altura, o “programado” passou a ser “programado por A contra B” e vice-versa. O vice-versa estragou tudo e o caso Casa Pia explodiu no ar rarefeito.

Começou a perceber-se que o MP usava e abusava das escutas telefónicas e que os métodos de investigação mostravam que esta descambara de uma procura de responsáveis para os crimes que se sabiam ter sido cometidos, para uma investigação sistemática de todos os políticos. O caso chamado do “envelope 9”, que é um subproduto do caso Casa Pia, tornou-se revelador dessa inquirição sistemática, tipo rede de arrasto, o que pouco tem a ver com a investigação de um crime. É outra coisa, é política.

SERÁ QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO CONSEGUE FAZER AS COISAS BEM UMA ÚNICA VEZ? - 2

As notícias sobre a ilibação de Nobre Guedes, cuja busca ao escritório foi precedida de indicação à comunicação social de que esta ia ser realizada, (como aconteceu também com Jorge Coelho) , obriga a condenar a forma como se fez uma penalização social gravíssima para pessoas que acabam por ser inocentadas sem nada de semelhante às parangonas com que foram culpabilizadas. Isto, junto com a negação pelo tribunal do acesso aos computadores do 24 Horas, cortando cerce uma cortina de fumo sobre o objectivo inicial do inquérito (saber por que razão estavam no processo Casa Pia listagens que não deveriam estar e quem foi responsável por esse acto), são importantes revezes do Ministério Público. Somam-se a muitos outros revezes, do caso Apito Dourado ao que aconteceu com Fátima Felgueiras e Isaltino de Morais. O MP atira para vários lados, as fugas de informação criam expectativas de culpas e de penas e depois, nada, nada, nada…

No intervalo, ficam estilhaços por todos os lados, inocentes que carregarão sempre a culpa que lhes foi lançada nos jornais, culpados que se escapam no meio de métodos de investigação, que se revelam incompetentes e negligentes. Mais do que isso: os abusos entretanto cometidos revelam os efeitos perigosos de uma atitude justicialista, ou seja, de uma política que nada tem a ver com a democracia. Quando uma instituição central do nosso sistema de justiça entra na política está posto em causa o funcionamento normal da democracia.

Esta é a questão de fundo do que se passa no MP e, hoje, é responsabilidade do Primeiro-Ministro e do Presidente da República. Assim não pode continuar.

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RETRATOS DO TRABALHO EM VALADARES, PORTUGAL



Venda ambulante na praia.

(Gil Coelho)

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EARLY MORNING BLOGS
834 - Proserpina, Cyane Libro V - vv 385-520

http://www.uvm.edu/~classics/slides/a51.jpeg

Non lontano dalle mura di Enna s'apre il Pergo,
lago d'acque profonde; mai il Caistro,
nelle sue onde fuggenti, ode canti di cigni
più di quello. Una selva corona le sue acque
e ne avvolge le rive, e le fronde come velo
allontanano l'impeto di Febo. I rami danno ombra
e l'umida terra fiori d'ogni specie:
là eterna è primavera. Mentre in quel bosco
giocava Proserpina cogliendo bianchi gigli e viole
con gioia di fanciulla, a gara con le amiche,
colmandone il grembo e i canestri, la vide Plutone
e subito l'amò e la rapì: tanto fu rapido amore.
Proserpina, impaurita, chiamava con voce dolente
la madre e le compagne, ma più la madre;
e poi che lacerata alle spalle pendeva la sua veste,
caddero dalla tunica sciolta tutti i fiori.
V'era tanta innocenza nella sua fresca età,
che per i fiori caduti fu in pena la fanciulla.
E intanto Plutone dal carro incitava i cavalli
chiamandoli per nome ad uno ad uno,
e sul collo e la criniera scuoteva le briglie
d'oscuro colore di ferro. E passò dai profondi
laghi e gli stagni acri di zolfo dei Pàliei
che su ribollono da squarci della terra,
e là dove i Bacchiadi, gente di Corinto,
fra due porti ineguali, alzarono una città.

(Continua)

(Salvatore Quasimodo, Dalle "Metamarfosi" di Ovidio)

*

Bom dia!

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6.8.06


QUANDO O MUNDO ERA SIMPLES:
UMA TEORIA DAS "IDEIAS PERTURBADORAS" 2



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QUANDO O MUNDO ERA SIMPLES:
UMA TEORIA DAS "IDEIAS PERTURBADORAS"

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EARLY MORNING BLOGS
833 - Provérbios

El tiempo es el que haze
Y deshaze lo ya hecho,
Y lo baxo sube al techo.

El frayle va por estremos:
O es diablo o es sancto,
O consuela o pone espanto.

Si usares de virtud,
Fueres rico y de buen gesto,
Imbidia saldrá tras esto.

El tiempo es sabio doctor,
Lleno de tanta prudencia
Que con él no ay competencia.

Al ave de tuyo en fabor
Ningún ave se yguala,
Ni que ansí ayude y vala.

Renzillas, muertes descubren
El hablar ser muy dañoso,
Y el callar más provechoso.

Ninguna cosa se olvida
Tan presto como el servicio
Que se haze, o beneficio.

Alguna vez desmampara
Al sin culpa la fortuna,
Más la esperança ninguna.


(Trezientos proverbios, consejos y avisos muy provechosos para el discurso de nuestra humana vida. Compuestos por muy breve estillo por el noble don Pedro Luys Sanz, Doctor en derechos, advogado de la insigne ciudad de Valencia, 1545?)

*

Bom dia!

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OUTRA VEZ DE NOVO



O incêndio de Paredes há poucas horas.

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RETRATOS DO TRABALHO EM TÂNGER



Peixeiro no mercado de Tânger em 2004.

(José Fernando Guedes Correia)

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4.8.06


EARLY MORNING BLOGS
832 - Portugal

Então João Gouveia abandonou o recosto do banco de pedra e teso na estrada, com o coco à banda, reabotoando a sobrecasaca, como sempre que estabelecia um resumo:

- Pois eu tenho estudado muito o nosso amigo Gonçalo Mendes. E sabem vocês, sabe o Sr. Padre Soeiro quem ele me lembra?

- Quem?

- Talvez se riam. Mas eu sustento a semelhança. Aquele todo de Gonçalo, a franqueza, a doçura, a bondade, a imensa bondade, que notou o Sr. Padre Soeiro... Os fogachos e entusiasmos, que acabam logo em fumo, e juntamente muita persistência, muito aferro quando se fila à sua idéia... A generosidade, o desleixo, a constante trapalhada nos negócios, e sentimentos de muita honra, uns escrúpulos, quase pueris, não é verdade?... A imaginação que o leva sempre a exagerar até à mentira, e ao mesmo tempo um espírito prático, sempre atento à realidade útil. A viveza, a facilidade em compreender, em apanhar... A esperança constante nalgum milagre, no velho milagre de Ourique, que sanará todas as dificuldades... A vaidade, o gosto de se arrebicar, de luzir, e uma simplicidade tão grande, que dá na rua o braço a um mendigo... Um fundo de melancolia, apesar de tão palrador, tão sociável. A desconfiança terrível de si mesmo, que o acovarda, o encolhe, até que um dia se decide, e aparece um herói, que tudo arrasa... Até aquela antigüidade de raça, aqui pegada à sua velha Torre, há mil anos... Até agora aquele arranque para a África... Assim todo completo, com o bem, com o mal, sabem vocês quem ele me lembra?

- Quem?...

- Portugal.

(Eça de Queiroz)

*

Bom dia!

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3.8.06


RETRATOS DO TRABALHO NO PORTO, PORTUGAL



Vendedores ambulantes em Cimo de Vila, junto à estação de S.Bento (Porto).

(Vieira Pinto)

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2.8.06


INTENDÊNCIA

Actualizada a nota LENDO VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS de 1 de Agosto de 2006.

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PIRATARIAS 13

Como ainda ontem se viu, o falso Abrupto continua a aparecer de vez em quando, sinal de que a falha no Blogger continua a ser explorada. Na sua última comunicação de ontem, o Blogger afirma que está a "investigar a situação (...) para impedir interferências" no Abrupto.

Para os que nunca viram o falso, - ah! maus leitores por onde é que andam? ah! gente de pouca fé que acha que "ele" não existe! -, aqui fica a reprodução de uma das suas versões: a versão "abrupto.blogspot.com" (também houve a "abrupto") e de "Mike" (também houve a de "Alex").



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RETRATOS DO TRABALHO EM CHINATOWN, NOVA IORQUE, EUA



Filmagens de um filme, o 16 Blocks que deve estrear cá em Outubro.

(André Ferreira)

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EARLY MORNING BLOGS
831 - Provérbios

Cosa es muy vil y baxa,
Y lexos de hombre bueno,
Gozarse de mal ageno.

Quando más seguro piensa
Estar en sí [e]l engañoso,
Él está más peligroso.

Sin duda oye sus males
Quien no calla los agenos,
Y le hinchen bien sus senos.

Recrescer grandes peligros
Dela mala compañía
Pruévanse de noche y día

El falso y malicioso
Guardese bien quien lo fuere,
Que antes de tiempo muere.

Los que fueren virtuosos
Son verdaderos amigos
Y los malos, enemigos.

Por mucho que dissimule,
Y simule cada qual,
Buelve a su natural.


(Trezientos proverbios, consejos y avisos muy provechosos para el discurso de nuestra humana vida. Compuestos por muy breve estillo por el noble don Pedro Luys Sanz, Doctor en derechos, advogado de la insigne ciudad de Valencia, 1545?)

*

Bom dia!

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1.8.06


RETRATOS DO TRABALHO EM HANOI, VIETNAM



(César Branco)

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O ABRUPTO FEITO PELOS SEUS LEITORES:
DRESDEN E OS BOMBARDEAMENTOS DE CIVIS


http://www.wilsonsalmanac.com/images1/feb13_dresden_bicycle_boy.jpgA "mini série" que começou ontem e acaba hoje, na RTP 1, "Dresden", constitui uma excelente oportunidade para nos interrogarmos e analisarmos um pouco mais "a fundo" a questão do bombardeamento de populações "civis", em teatros de guerra. Não pela série em si, que se baseia numa história de amor pouco menos que imbecil e improvável de um piloto de bombardeiros abatido e fugitivo na Alemanha por uma enfermeira em crise de consciência moral e política, mas pelo que o episódio de Dresden, que eu conhecia em termos gerais das leituras sobre a WWII, representa e pelo excelente pretexto que oferece a quem quiser aprofundar um pouco o tema. Dresden, em si, não era um objectivo militar estratégico. Ao contrário de outras cidades arrasadas na WWII (como Coventry, por exemplo), não era um centro de produção industrial relevante, não tinha instalações militares importantes e a sua estação de caminhos de ferro não tinha um papel vital no sistema de comunicações alemão. Aliás, depois do bombardeamento, ficou operacional, de novo, em cerca de uma semana. Para além disso, a cidade estava cheia de refugiados, cerca de 200.000, fugidos da frente leste face ao ataque dos soviéticos que já tinham, salvo erro, ocupado algumas cidades alemãs (estávamos em Fevereiro de 1945, a quatro meses do fim da guerra). Dresden foi escolhida e arrasada, isso sim, conhecendo o alto comando aliado toda esta situação, apenas com o objectivo de "destruir" a moral e a capacidade de resistência (ou o que restava dela) do povo alemão, inclusivamente ajudando a criar divisões entre este e a liderança nazi, facilitando o avanço do exército vermelho. A cidade foi arrasada e o bombardeamento e incêndio que se lhe seguiu (foram utilizadas bombas incendiárias) matou, no mínimo (ainda hoje não existe consenso), 25.000 pessoas. É um dos episódios mais controversos da WWII, praticado sob a égide das duas democracias mais respeitadas do mundo e em nome de objectivos (a vitória dos aliados na guerra) que a todos nós, democratas, são caros.

Claro que isto vem a propósito da morte de civis no actual conflito no Médio-Oriente, que tem conduzido às análises menos rigorosas e mais maniqueístas a que tenho assistido, consoante o lado da barricada em que cada um se situa. Não tenho qualquer dúvida que grupos como o Hezbollah recorram a "civis" como "escudos humanos" (dada a natureza deste tipo de organizações, será mais rigoroso dizer que, por vezes, o que é difícil será distinguir o que são "civis", como já o era, por exemplo, na guerra colonial ou no Vietnam), que, outras vezes, Israel bombardeie populações civis efectivamente "por engano" ou erro técnico e que, aqui e ali, recorra ao bombardeamento dessas mesmas populações civis propositadamente, com objectivos idênticos ao de Dresden. Tal como os fundamentalistas islâmicos e os árabes da Palestina o fazem, já que, para eles, o inimigo não é o exército de Israel e os seus aliados, mas toda a população, que terá ocupado as suas terras e expulso para os campos de refugiados. Destruir a capacidade de resistência "moral" será também aqui um dos seus objectivos. De facto, a guerra "limpa" e cirúrgica, que salvaguarda os civis e as chamadas "populações indefesas", é um dos primeiros mitos do século XXI e a guerra tal qual ela é, na realidade, cada vez mais difícil de aceitar, nos países democráticos, por uma opinião pública apesar de tudo mais informada e que tem, hoje em dia, acesso à "guerra em directo".

(João Cília)

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GRANDES CAPAS

(Arrumando os livros comprados a peso.)



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LENDO
VENDO
OUVINDO

ÁTOMOS E BITS

de 1 de Agosto de 2006


Hoje é o dia oficial da transumância nacional para o Algarve. Alguém levanta uma ponta do país, como se de uma tábua se tratasse, e a gravidade faz o resto. Só quem está apegado à terra, quase sempre por pobreza e trabalho, e os originais que rumam a norte, a uma outra estrela, escapam do declive nacional para as semi-ondas de água morna. O meu mar é outro, mais bravio e frio.

*
So what?
Não será também o dia da transumância nacional espanhola para a Costa do Sol ou para a Costa Blanca ou para a Costa Brava, ou, com sorte, para as ilhas? E o dia da transumância nacional italiana, ainda com mais sorte, para as praias da Sardenha? E a dos franceses para a Camarga?

Mais uma vez constato no seu discurso, com pena, uma espécie de sobranceria que não calha bem com a sua sofisticação intelectual. O povo gosta de praia com sol quente, mar ameno; o povo tem férias em Agosto, as crianças têm férias em Agosto, as fábricas fecham em Agosto; Portugal tem o Algarve, o Alentejo, os outros têm as Cyclades, a Córsega ou não têm nada…So What?

O novo/velho discurso de desprezo pelo Algarve porque é o destino de todos ou só de alguns, porque é muito português ou já não é nada português, porque é popular ou porque é in, porque é só praia ou porque a praia não presta, é absolutamente redutor, snob e está estafado.

O Algarve é apenas um recanto bonito de Portugal, onde há sol, mar ameno e limpo, um aroma a Mediterrâneo ainda intacto, gente boa de trato difícil, comida deliciosa. É um caos urbanístico? É, mas bem menos do que a costa espanhola. Tem muita gente em Agosto? Tem, tal como toda as praias do Sul da Europa. É muito caro? Menos do que a maioria dos outros lugares de veraneio. É o destino da classe média? Será, mas sempre é preferível do que esta se endivide para ir para Cuba ou para Punta Cana. Está infestado das “novas celebridades” nacionais? Está, mas basta ler a Hola para perceber que Marbella ainda é pior.

Clara Ferreira Alves também se lamentou n’Pluma Caprichosa (eu leio o Espresso emprestado…) de ter ido para o Algarve com argumentos deste tipo. Parece que toda a gente, incluindo insuspeitos como o JPP, tem que colocar uma tabuleta a dizer “Eu não vou para o Algarve”. É também um posicionamento, uma atitude política, uma afirmação de diferença que é totalmente desnecessária em gente superior.

Olhe, eu vou para o Algarve; para o meu Algarve que eu faço à minha maneira e que é lindo, solarengo, com mar morno, com saladas de tomate, pepino e coentros, conquilhas e vinho branco gelado. E não digo a ninguém.

Helena Mota (Porto)
*

Uma das coisas que recebo por dia no correio é uma citação bíblica enviada por um grupo evangélico brasileiro. A de hoje é apropriada a tudo:
21 - E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite.
22 - Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite.

(Êxodo. Capítulo 13)

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RETRATOS DO TRABALHO EM LUBLIANA, ESLOVÉNIA



Vestindo os manequins de uma montra de loja de roupa, 2002

(Carlos Fernandes)

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EARLY MORNING BLOGS
830 - To Put One Brick Upon Another

To put one brick upon another,
Add a third and then a forth,
Leaves no time to wonder whether
What you do has any worth.

But to sit with bricks around you
While the winds of heaven bawl
Weighing what you should or can do
Leaves no doubt of it at all.

(Philip Larkin)

*

Bom dia!

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© José Pacheco Pereira
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